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segunda-feira, maio 10, 2004

"AS AVENTURAS LOUCAS DE UMA BIBLIOTECÁRIA" 


Depois de fazer história com o Capítulo I da primeira blogossaga portuguesa, eis que o Confessionário das Beatas apresenta, com todo o explendor, o Capítulo II de "As Aventuras Loucas de uma Bibliotecária".
Nunca é demais avisar que qualquer semelhanca entre a personagem principal desta saga e uma funcionária da biblioteca central da Universidade da Beira Interior, é, OBVIAMENTE, pura coincidência!


"AS AVENTURAS LOUCAS DE UMA BIBLIOTECÁRIA"
CAPÍTULO II - O Início do Conquista

No primeiro capítulo de "As Aventuras Loucas de uma Bibliotecária" ficámos a conhecer a heroína desta saga, Adélia Leocádio, funcionária da biblioteca de uma universidade.
Iremos agora saber mais sobre a vida de loucura e devassidão e os planos maquiavélicos de Adélia.


Justino Falácio é o porteiro do prédio onde fica o consultório do Professor Kabimka, especialista em magia negra, ciências do oculto, pau de cabinda, Voodo, problemas de dinheiro, problemas de amor, problemas de droga, problemas de sexo, problemas profissionais, problemas de amizade, problemas religiosos, artroses e até joanetes. O resto das especialidades do Professor Kabimka já não cabiam nos folhetos A3 que publicitavam o seu consultório. No fundo, o salvador do mundo não é Jesus Cristo, como afirma Mel Gibson, mas sim o Professor Kabimka e a sua ciência... só é preciso que alguém abra a carteira...
Adélia era frequentadora assídua do seu consultório. Lá retomava forças para a, sempre desgastante e complicada, tarefa de conquistar o mundo. Era também naquele pequeno apartamento do segundo andar que Adélia engendrava os seus planos maquiavélicos e aplicava feitiçarias a quem se intrometesse no seu caminho... ou mesmo aos alunos mais barulhentos da "sua" biblioteca... o seu mundo...
É devido a estas visitas dispendiosas que Adélia tem de fazer cortes nos seus gastos mensais, isso afecta sobretudo as visitas ao dentista. E é essa ausência de cuidados orais que faz com que Adélia tenha um piano com bastantes mais teclas pretas do que brancas... isto em relação às poucas teclas que ainda tem...
Mas é este handicap na sua beleza física que a torna temível... é da sua falta de dentição que resulta o seu conhecido e arrepiante sopro sonoro, com o qual ambiciona conquistar o mundo.
É nessas visitas ao consultório do Professor Kabimka que Adélia se envolve sexualmente com Justino Falácio, um sexagenário pensionista que vive sozinho no rés-do-chão e que tem como desporto radical preferido, folhear revistas pornográficas ao mesmo tempo que tem sonhos eróticos ao ver as idosas do "Olá Portugal!".
Claro que Adélia não tem prazer em trair o seu Don Juan, Jerónimo Alcindes, contudo, é a reforma de Justino que lhe possibilita as extravagâncias em algemas, roupas de latex e folhas de urtiga.

Depois de uma noite de devassidão em casa de Justino Falácio, chegou hoje à biblioteca com grandes olheiras e nódoas negras. Adélia dirigiu-se imediatamente aos lavabos para fumar o seu charro matinal de folha de urtiga. No entanto, é nesse momento que Jerónimo entra carregando os bolos para o bar da biblioteca, ao mesmo tempo que coçava os seus genitais energicamente. É então que Adélia resolve meter conversa, e diz referindo-se aos bolos: "Então... têm bom aspecto...". Ao que Jerónimo responde, pensado que Adélia se referia aos seus bícepes flácidos: "Sim... é do ginásio... ah estes bícepes são uma maravilha... Quer tocar para sentir". Adélia toca no bícepe de Jerónimo e é então que se gera uma certa tensão sexual... ou então foi apenas um arrepio de frio da corrente de ar que vinha da rua... enfim, uma das duas coisas terá sido...
Esta tensão causou algum incómodo em ambos, deixando-os em silêncio.
Jerónimo resolve despedir-se: "Então até amanhã". E sai para a rua a coçar os genitais com as mãos sujas de farinha.
Adélia acabou o charro de urtiga e dirigiu-se para a biblioteca, furiosa por ter perdido uma boa oportunidade de se aproximar da sua alma gémea, descarregando essa fúria com um terrível sopro sonoro sobre um grupo de estudantes.

O que esses estudantes não sabiam era que, nesse preciso momento, Adélia daria início à sua imperial conquista do mundo.
A partir daquele momento nada seria como antes.
O mundo haveria de arrepender-se de ter desprezado aquele ser.
Adélia Leocádio vai começar a sua vingança!
AH AH AH AH AH (riso maquiavélico)

Irá realmente, Adélia, conseguir conquistar o mundo?
Que novas aventuras irá ela viver?
Será que a humanidade se vai arrepender do sofrimento que provocou neste inocente ser?

Não perca, nas próximas semanas, o próximo capítulo de "As Aventuras Loucas de uma Bibliotecária" porque nós também não...


JG

ESCUTEIROS 


Voltando ao capítulo das minhas dúvidas existenciais, venho hoje falar sobre escuteiros.

Afinal o que é suposto fazerem os escuteiros?
Qual é o objectivo de se ser escuteiro?
Qual é a parte boa de ser escuteiro?

É que, quando se entra para um clube de futebol, sabe-se que é para jogar futebol.
Quando se frequenta um ginásio, sabe-se que é para fazer exercício físico.
Quando se entra para uma tuna, sabe-se que é para tocar música.

Agora... ESCUTEIROS???!!!
O que é suposto fazer-se nos escuteiros?!
O que é que leva alguém a entrar para os escuteiros?!
Mas eles fazem alguma coisa?!

Outro pormenor interessante é a farda.
De onde é que apareceu aquela farda?!
Parece a farda dos estudantes do Estado Novo.
E é realmente prático, para alguém que vai acampar, andar de saia e meia pelo joelho...

Outra questão interessante, diz respeito à duvidosa orientação sexual dos rapazes que entram para os escuteiros. Senão vejamos, um rapaz que anda de calções, sapatos, meia pelo joelho e lencinho ao pescoço, deixa muitas dúvidas...

Arranjem-me um motivo para existirem escuteiros, só para ver se consigo dormir mais descansado.

JG
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