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sexta-feira, março 05, 2004

SANGUE... 


A semana passada fui dar sangue ao Hospital Pêro da Covilhã.
Dar sangue é sempre uma aventura, não pelo riscos que possa envolver o facto de me espetarem uma agulha no braço.
Refiro-me mais a todas as situações estranhas que ocorrem sempre.

A primeira vez que dei sangue tinha 20 anos.
No entanto, quando o recepcionista consultou a minha ficha no computador, diz-me: "hmm... você está muito bem conservado... para quem nasceu em 1881..."
Bem... admito que foi um choque para mim. Comecei logo a pensar que teria de abdicar da vida sexual, começar a jogar à sueca e divertir-me a observar a evolução de obras de construção civil enquanto gastava a pensão de reforma em boletins do totoloto...
Mas afinal o recepcionista disse "ah... é um engano certamente..."
E aí fiquei mais aliviado.

Por falar em recepcionista, nem nesse aspecto, uma visita ao serviço de sangue do Hospital Pêro da Covilhã pode ser normal.
Em vez de um bruta montes antipático, temos uma bichona cheia de tiques gay.
Certa vez, antes de entrar para a salinha da enfermeira, diz-me ele, "depois passe aqui que eu quero falar consigo..."
Foi realmente aterrorizador. Temi pela minha vida.
Afinal era só para pedir um novo cartão de dador de sangue.

Mas nenhuma destas histórias se compara com o dia em que tive de ouvir a história da vida pessoal da enfermeira que me estava a tirar sangue...
A história estava ao nível das piores novelas mexicanas, dobradas a brasileiro, com desfasamento na voz e nos gestos da boca dos personagens. Envolvia todo o tipo de intrigas, desde a gravidez da filha, até à possível homossexualidade do filho (uma vez que a mãe dizia que ele era muito bonito, porque tinha cara de menina...), passando até pelos anos loucos de devassidão, nos tempos em que a própria narradora tinha frequentado a faculdade.

Foi a experiência mais aterradora que tive naquele local... ainda hoje não me sinto totalmente recuperado desse trauma...

JG

TOQUES DE TELEMÓVEL 


Quem vir televisão com atenção, principalmente os anúncios, apreenderá muitas coisas que nunca sonhou.

Foi o que me aconteceu há uns dias ao ver o anúncio de uma operadora de telemóveis.
Nesse anúncio percebi que, se nós usarmos como toque do telemóvel, uma música duma banda conhecida, cada vez que nos ligarem para o telemóvel, a referida banda vais estar ao nosso lado a tocar ao vivo até nós atendermos... e é daí que vem o som do telemóvel.
Percebi isto ao ver os EZ Special num anúncio a andarem de um lado para o outro a tocar, cada vez que um telemóvel, com a música deles como toque, recebia uma chamada. E realmente, a mim parece-me que isto faz todo o sentido.

Só não percebo como é que eles fazem se um telemóvel com o toque deles tocar em Portugal e logo nos cinco segundos seguintes, tocar outro na Austrália. É que a viagem de avião daqui para lá ainda demora algum tempo...

Bem... vou beber outro iogurte fora de prazo...

JG
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domingo, fevereiro 29, 2004

FUNDÃO... ESSA BELA LOCALIDADE! 


Na noite de ontem, num programa do Júlio Isidro estava o conhecido José Hermano Saraiva.

A certa altura, ao falar de uma figura de grande importância da Cova da Beira, António Paulouro, fundador do Jornal do Fundão, José Hermano Saraiva disse uma piada bem superior ao calão seco que todas as segundas-feiras Fernando Rocha nos oferece.

Dizia algo assim... "ao contrário de há alguns anos atrás, hoje o Fundão é uma grande cidade..."

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Desculpem, caí no chão a rir-me... sempre que oiço esta frase não me consigo conter... já recuperei o fôlego e já estou novamente sentado. Vou continuar.

Ora, para quem não conhece a cidade, o Fundão tem, basicamente, uma avenida que atravessa toda a cidade. É uma cidade tão grande que tem apenas uma freguesia. Fazendo tudo seguido, de carro, num dia de trânsito infernal, demoramos não mais do que cinco minutos literais desde o momento em que entramos no Fundão, até ao momento em que saímos.

Mas não contente com o sucesso da sua piada, José Hermano Saraiva continuou a entrevista em tom de humor peculiar...
Disse assim, "a crescer como está, dentro de muito pouco tempo, o Fundão vai chegar até junto da Covilhã."

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Desculpem, voltei a não me conter... Este homem é um Deus do humor.

Novamente, para quem não conhece, entre o Fundão e a Covilhã cabem, pelo menos, duas cidades iguais às do Fundão.
Quanto muito pode dar-se o caso de a cidade da Covilhã chegar até ao Fundão.

Senhor José Hermano Saraiva (sim, temos conhecimento que José Hermano Saraiva é leitor assíduo deste blog), um homem nunca está velho para tomar decisões acertadas. Antes tarde que nunca. Oiça com atenção... mude de vida, torne-se comediante... tem um grande futuro pela frente... mesmo que as mãos tremam ou tenha que usar tena pants, não hesite, tem a vida pela frente.
Siga o conselho destas beatas sempre preocupadas com o bem-estar da humanidade.

JG
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