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quarta-feira, janeiro 28, 2004

CONFESSIONÁRIO DAS BEATAS NA TV!!! 


Foi há poucos minutos que o Confessionário das Beatas aparaceu na TV, em pleno Curto Circuito, na Sic Radical.

Ora, habitualmente, uma notícia destas levaria os autores do Confessionário das Beatas a reacções extasiantes de alegria. Acontece que falamos do Confessionário das Beatas e dos seus autores... portanto, o conceito de normalidade e sanidade mental está um pouco afastado daqui.

Vejamos então, qual foi a reacção de duas das beatas da Irmandade das Beatas que se encontravam nesse momento num canal de IRC.


* +Johnny-Guitar avisa: CONFESSIONÁRIO DAS BEATAS ACADA DE APARACER NO CURTO CIRCUITO NA SIC RADICAL!!!!!!!!!!! http://confessionariodasbeatas.blogspot.com
<@Foot^girl> loooooooooool
<@Foot^girl> a serio???
<@Johnny-Guitar> YAH
<@Johnny-Guitar> oops
<@Johnny-Guitar> yah
<@Foot^girl> k fixe
<@Foot^girl> :D
<@Johnny-Guitar> o programa é sobre blogs
<@Johnny-Guitar> mandei para lá 500 mil vezes uma msg
<@Johnny-Guitar> n leram a msg mas mostraram o blog
<@Johnny-Guitar> Scp_Sempre_, minha PORCA!!!!!
<@Johnny-Guitar> acorda
<@Johnny-Guitar> estivemos na TV!!!!!
<@Scp_Sempre_> fixe
<@Scp_Sempre_> :)
<@Johnny-Guitar> tanta emoção ainda te mata
<@Scp_Sempre_> Isso é k era fixe
<@Johnny-Guitar> morrer
<@Johnny-Guitar> yah
<@Johnny-Guitar> tb n me importava de me espetar contra uma árvore
<@Johnny-Guitar> dass
<@Johnny-Guitar> puta de vida
<@Scp_Sempre_> Eu encontrei uma ponte fixe na A23 :)
<@Johnny-Guitar> qdo se vai para a guarda?
<@Scp_Sempre_> Akilo até ca abaixo ainda deve fazer moça
<@Scp_Sempre_> *mossa
<@Johnny-Guitar> há uma porreira
<@Johnny-Guitar> só tem um problema
<@Johnny-Guitar> tipo... para um gajo ir para a berma com o carro, embate no rails e fica lá n cai
<@Scp_Sempre_> os rails ?
<@Scp_Sempre_> yah
<@Scp_Sempre_> :((
<@Johnny-Guitar> para saltarmos nós, temos de parar o carro
<@Scp_Sempre_> yah
<@Johnny-Guitar> e é pro+ibido parar na autoestrada
<@Scp_Sempre_> e lixado ? depois ja la termos uma multa da BT
<@Scp_Sempre_> :(
<@Johnny-Guitar> yah
<@Johnny-Guitar> e tipo...
<@Scp_Sempre_> A pé tb nao podemos ir
<@Johnny-Guitar> acho q é logo infr mt grave
<@Scp_Sempre_> yah :(
<@Scp_Sempre_> olha
<@Scp_Sempre_> passa aki o comboio
<@Johnny-Guitar> n se pode andar a pé numa aoestrada
<@Scp_Sempre_> :)
<@Johnny-Guitar> por isso é q vedam as autoestradas com vedação de arame
<@Johnny-Guitar> duuhh
<@Johnny-Guitar> lol
<@Scp_Sempre_> E este parece k faz msm mossa
<@Johnny-Guitar> uma hipótese é ir trabalhar para a scutvias
<@Johnny-Guitar> a reparar as vias
<@Johnny-Guitar> qdo houver um rpoblema naquela zona
<@Johnny-Guitar> aproveito
<@Scp_Sempre_> espetamonos com o carro da Scutvias
<@Scp_Sempre_> o carro nem é nosso nem nda
<@Scp_Sempre_> :D
<@Johnny-Guitar> n dá
<@Johnny-Guitar> tipo
<@Johnny-Guitar> bates com o carro corres o risco de não morrer
<@Scp_Sempre_> Opah
<@Scp_Sempre_> pois

Morte... que maior pensamento de alegria poderia despertar em alguém...

JG
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segunda-feira, janeiro 26, 2004

"AS AVENTURAS LOUCAS DE UMA BIBLIOTECÁRIA" 


Antes de iniciar este primeiro capítulo de "As Aventuras Loucas de uma Bibliotecária", devo avisar que qualquer semelhança entre a personagem principal desta saga e uma conhecida funcionária da biblioteca central da Universidade da Beira Interior, que tem o hábito de mandar calar as pessoas fazendo um barulho estranho com a boca, é, OBVIAMENTE, pura coincidência!

"AS AVENTURAS LOUCAS DE UMA BIBLIOTECÁRIA"
CAPÍTULO I - Adélia Leocádio

No primeiro capítulo de "As Aventuras Loucas de uma Bibliotecária", iremos apresentar a nossa personagem principal e um pouco do mundo que a rodeia.
Começa aqui, talvez, a mais importante blogossaga da história da blogosfera. É o Confessionário das Beatas, mais uma vez, a fazer história.
"As Aventuras Loucas de uma Bibliotecária" para vocês!!!


Adélia Leocádio trabalhava na biblioteca central duma qualquer universidade duma cidade do interior português... a Covilhã.
Adélia era uma respeitável senhora de meia idade com hábitos um pouco peculiares que envolviam os charros de folha de urtiga, os estranhos usos do latex e, até, as noites de loucura e devassidão passadas na Tasca do senhor Arlindo, imaginativamente denominada de Tasca do Arlindo.
Escrevo Tasca com T maiúsculo porque a Tasca do Senhor Arlindo é uma tasca na verdadeira acepção da palavra, onde não faltam o cheiro intenso a óleo de batatas fritas já negro, o cativeiro de baratas no rodapé da cozinha, a guitarra e a viola no canto e o fabuloso vinho a martelo que faz vomitar até o mais experiente dos estômagos.
Apesar de ser uma mulher absolutamente normal, Adélia tinha uma particularidade que a distinguia das outras pessoas, existia nela a ambição de controlar o mundo através do seu sopro sonoro mortífero.
Adélia envolvia-se numa carapaça dura, para se proteger das agressões exteriores e das injustiças da sociedade. Digo isto vendo-a através dum olhar romântico e sensível, porque no fundo, toda a gente sabia que a carapaça dura se devia ao facto de, todas as manhãs, colocar na cara carradas de diferentes cremes para rugas, comprados nas televendas das quatro da manhã na SIC.
Como bem no fundo, Adélia era uma pessoa sensível, apesar de ter a ambição legítima de controlar o mundo através da sua assinalável capacidade bocal, só o queria fazer na companhia do seu Don Juan, Jerónimo Alcindes, o pasteleiro que todos os dias, logo de manhã, numa espécie de névoa dissipando-se sob um sol radioso e um arco-íris brilhante, aparecia resplandecente para entregar os bolos no bar da biblioteca com um sorriso afrodisíaco.
Isto, claro, era a realidade através da visão de Adélia. No fundo, o que acontecia era o seguinte: Jerónimo chegava com o cabelo cheio de farinha e os olhos de quem esteve a fazer bolos toda a noite, batia na porta e dizia: "Olha os bolos!!!", entrava, gritava uma obscenidade para o porteiro e os dois riam-se, entregava os bolos no bar, voltava, coçava os genitais, comentava as atrocidades do árbitro do último jogo do Sporting da Covilhã e saía sem sequer reparar em Adélia.
Mas claro que a nossa personagem principal não se deixava atormentar por isso.
Adélia despejava toda a sua fúria, toda a sua raiva e toda a sua ambição em controlar o mundo, naqueles pobres seres inocentes e cansados que eram os estudantes que, de manhã à noite, passavam o tempo na biblioteca da sua universidade a ver sites porno e a comprar comprimidos e armas da guerra do Vietnam na internet. Aquele era o seu mundo, ali mandava ela.
AH AH AH AH AH!!!! (riso demoníaco)

Agora que já conhecemos Adélia Leocádio, quais serão as histórias que ela nos reserva?
E quais serão os segredos que se escondem por detrás de uma criatura tão repugnante?
Será Adélia realmente capaz de conquistar o mundo?

Não perca, nas próximas semanas, o próximo capítulo de
"As Aventuras Loucas de uma Bibliotecária" porque nós também não...

JG
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